quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Feliz Natal !

Será que as pessoas ainda acreditam no real significado do Natal ?

Muitos vêem como uma ótima oportunidade. Para descanso, ou para aproveitar e se divertir. Outros adoram comer e comer, beber e beber, e ganhar presentes e presentes, outros já encaram com muita religiosidade ..










Vejo o Natal como uma época de reflexões. Sério .. adoro ficar sozinho e pensar como foi o ano em questão. Refletir sobre meus atos, onde posso crescer mais, o que devo fazer menos ... enfim, é um esforço que faço, buscando ser a melhor pessoa que possa ser. Acho que tem dado certo, pois as pessos tem reclamado cada vez menos de mim, rs.


O você , o que acha do Natal ? Seja qual foi a resposta, faça sempre o seu melhor.



Boas Festas !

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Saudade

Ultimamente ando só.


E vira e mexe me pego pensando nos momentos que tive nesses últimos quatro anos. Momentos que, bons ou ruins, me fizeram amadurecer, me tornaram uma pessoa melhor.

E eu conheci algumas pessoas incríveis. Mesmo as que passaram pela minha vida sem tempo pra muita coisa me deixaram alguma contribuição.

Eu fiz duas amizades que considero muito especiais. Nós nos tornamos companheiros de estudo, de besteiras. Compartilhamos memórias e segredos. E com o fim do ciclo da graduação, nos distanciamos, mesmo que apenas fisicamente.


E mesmo sabendo que ainda podemos contar um com os outros, sinto muita falta delas.

E ultimamente tenho chorado de saudade. De soluçar até as vezes, feito uma criança. Grande e velho desse jeito. Mas não é vergonha admitir ...

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Pessoas não são apenas dados !

"Tanto faz quem eu seja. Ou o que eu sinta. Ou o que eu goste de fazer". Rs parece melodramático, mas ninguém dá muita importância pra isso no mundo atual, globalizado, interconectado, onde a maioria das pessoas anda tão centrada em si mesma que acha que tudo aquilo que não for possível de se armazenar não possui maisutilidade.


E infelizmente, isso vem incluindo pessoas.

Pessoas cada vez mais tratam pessoas como mera informação, ou bytes. Simples dados, que ao se mostrarem inadequadas para determinadas formas de consumo ou entretenimento, são sumariamente deletadas, ou pior ainda, deixadas de lado, esquecidos em pastas obscuras.

Eu prefiro ir pelo fluxo oposto. Para mim, independente de suas características pessoais, sejam elas quais forem, as individualidades tornam a vida em sociedade mais interessante. Individualidades podem e devem ser discutidas quanto somadas, porém nunca subtraídas ou principalmente divididas.

Pessoas não são descartáveis, muito menos substituíveis.  Pessoas são importantes. Pessoas possuem sentimentos. Devemos pensar nisso antes de tratar alguém com desdém, frieza ou de modo não sincero. Nós não somos o centro do universo, apesar de cada um de nós ser um universo de sensações e vontades.

Porque não somar tantos universos, ao invés de afastá-los, como tantos costumam fazer ?

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Indiferença

Algumas pessoas parecem tão auto-suficientes que nos deixam na "geladeira", de lado.

Não, não é insegurança. Nem egoísmo nem nada do tipo, de querer todos sempre perto e à disposição para nossas vontades. Mas é apenas uma questão de observação. Muitas mudam do nada. Se em determinado momenhto te tratam com toda a paixão e entusiasmo, em outro praticamente só faltam dizer : "você não em interessa mais".

Não sei quanto a vocês , mas eu não consigo ser assim. Por mais que tenhamos a nossa individualidade e precisamos ficar sozinhos, precisamos interagir. Precisamos de outras pessoas. Afinal, vivemos em sociedade.

Várias pessoas que se desmanchavamos em sorrisos se tornaram do nada, frias e insensíveis. E aí pensamos : por acaso teria feito algo de errado ?  De "ótima pessoa, imprescindível e insubstituível", nos tormanos "conhecidos". E aí vemos que sempre tratamos todos bem, e nada justifica isso no mundo.

Talvez seja o mais sábio a fazer viver sem esperar nada dos outros. Pode ser duro, mas teremos menos decepções e saberemos separar mais quem realmente importa conosco do que apenas nos usam e nos jogam fora, nos tratanto com uma vergonhosa falsidade durante anos e mais anos.

Nós precisamos e entender que nós não somos descartáveis. Feito isso, o azar será todo de quem nos abandonar.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Ler ou ouvir ?! Eis a questão ...


Nos últimos meses, a discussão sobre como a internet prejudicava formas de lazer e cultura como cinema, leitura, música e afins ganhou grandes dimensões. Hoje em dia, tudo é informação, dados. Alguns tratam clássicos da literatura ou discos seminais de música como meros bytes, já que dá pra se ouvir, ver e ler em portáteis como smartphones e iphones. É a tal globalização, né .. rs

Mas tenho muitos amigos que ainda se mantém firmes e fortes comprando livros e discos. Eu mesmo corro atrás de obras originais de grande valor pra mim. Nada substitui a sensação de você ler e tocar o livro, ou ouvir o cd e colocá-lo em sua capa, ler as letras, a arte gráfica do encarte, isso é inexplicável !


E uma banda mais "nova" me traz essa sensação, de que a obra física ainda consegue ser importante em meio a tantas inovações. O Mastodon é uma banda norte americana, formada em 2000, por dissidentes de outros grupos da cena underground de metal. Brent Hinds (vocais e guitarra), Bill Kelliher (guitarra), Troy Sanders (vocais e baixo) e Brann Daillor (bateria) logo se destacaram por fazer um som que à primeira vista pode parecer inclassíficavel, mas mostra-se uma intrincada mistura de sub-gêneros da música pesada como grindcore, stoner rock até punk progressivo. Tais características então tornaram a banda uma das principais do movimento conhecido como 'New Wave Of American Heavy Metal', que marcou a inústria norte-americana na década de 2000. Vocais gritados e guturais, riffs precisos e complexos, linhas firmes de baixo e um baterista com um repetório simplesmente inesgotável de grooves e viradas, com forte inspiração no jazz e progressivo. Em seus discos lançados até agora, eles buscam abordar um elemento da natureza, seja de forma conceitual ou não.



                                         A banda : Brann Dailor, Brent Hinds, Bill Kelliher e Troy Sanders


Até agora, os caras lançaram quatro bolachas : Remission (2002), sobre o fogo,  Leviathan (2004), sobre a água, Blood Mountain (2005), sobre a terra, e Crack the Skye (2009), que fala sobre o éter e o ar, além de uam trama mais complexa. Nesta postagem, abordaremos o segundo. E mais futuramente, todos os outros.






'Leviathan' é um disco que fala da água, ancorado no clássico livro Moby Dick, de Herman Melviille. Esse livro é de complicada leitura, usa uma linguagem específica e pode parecer chato inicialmente, mas vale o esforço. E incrivelmente, a banda torna tudo mais fácil com este álbum."Blood & Thunder" já abre os trabalhos de forma avassaladora , tratando a obssessão do Capitão Ahab em encontrar-se com a baleia branca, custe o que custar, seja a sua vida ou a de seus tripulantes. Os versos " Split your lungs with blood and thunder,When you see the white whale .. Break your backs and crack your oars men, If you wish to prevail .." mostram isso muito bem.


" There's magic in the water that attracts all men", são os primeiros versos da faixa seguinte, "I Am Ahab".  Seria uma forma de justificar tamanha obsessão ? E essa obsessão, seria por Moby Dick ou por reaver sua perna, arracanda pelo imenso mamífero ?  Só ele sabe ...

Temos também a sensacional "Island", com um ótimo revezamento entre os vocais de Brent Hinds e Troy Sanders, e que mostra referências que vão desde a mitologia nórdica até mesmo a gêiseres, rios de lava e erupções vulcânicas :

" 'll stay in the lava for life 
Erupting when gods take us all
Changing the peaks makes us pour
From the mountain and burn
The path of our time (II)
Hail people of Iceland
Journey of a land anew
Ram as our liaison
Vision inspire and move
Awe holy island
Breed the lagoon to run free
Raw beauty is ruthless within the golden ring

Precision of Grungir
Spear of the Norse God Odin
Praise our Pagan Father
Founder of the Althing  (I)
 

Ruler of sky's thunder
The honourable warrior
All divination
Beward the Hammer of Thor  (I)

Lava goddess
Ice and fire
Settling down
Ocean Geysir
Gullfoss
Heimaey '73 (III)
"


Em "Megalodon", nome dado anteriormente ao maior peixe do mundo, mitos sobre a tal criatura são colocados em debate :

"    
Myth or legend
Nymph tale washed ashore
Near the kraken sleepeth stirs coral and bone
Infinite city
No sexy sneer
Hideous creation
Human and animal
Banter songs of rudeness to be adhered
Not on rocks that glisten
Harps to listen
Comb hair
Tear right to pieces
Left to recess a watery grave
 

Sensing the blood of prey
Swimming in fear for life (...)
"



Uma das mais simples e pesadas faixas do disco. Destaque para ótimo riff que antecede as frases "Sensing the blood of prey .." , uma clara citação a Sanitarium (Welcome Home), do Metallica, banda que tanto os influencia. 


Já em "Aqua Dementia" , Ahab destaca : "It's hard to stand around and watch while they ignore us". Algo parece tentá-lo a ir para dentro do mar, ao mesmo tempo que avisa sobre o perigo. E percebemos que Moby Dick não parece se incomodar com aqueles que a perseguem. A embarcação não lhe causa nada além de indiferença. Até agora ...

... na última, "Hearts Alive", onde temos o instrumental mais trabalhado do álbum. Belíssimos arranjos de guitarra e sensacionais viradas de bateria deixam todo o clima para o leitor/ouvinte pereceber que a essa altura, Moby Dick já estraçalhou o navio.


" Taken down with hearts alive
Our hearts alive

Lurking dark underground
Descend to the bottom
Swim below eternally
Into the deep blue sea (...) "


E o único sobrevivente, Ismael, que embarcou nesta viagem atrás de uma simples aventura, consegue ser resgatado por um navio que passou por ali horas após o terrível embate entre o obcecado Capitão Ahab e seus marinheiros contra aquilo que acreditava ser a encarnação do mal, a imensa baleia Moby Dick... e ele foi a testemunha ocular de tudo.

Um grande livro, e uma grande banda, sem dúvidas. O Mastodon conseguiu algo incrível com este álbum coinceitual. Tornar leitura e música uma experiência intrínseca, ainda mais dada a natureza de sua música, pesada, orgânica e complexa. Ler esta obra com este disco ao fundo é garantia de um grande passatempo, e que pode ser repetida várias vezes. É praticamente estar lado a lado com Ahab em seu convés, e testemunhando sua jornada sem salvação contra seu mais temível adversário. A pergunta é : Quem, ele mesmo, ou a imensa Moby Dick ?



                                          O Mastodon, e o hoje aposentado Borat : Jagshemash ! \0/
 




sexta-feira, 25 de junho de 2010

[Música] "Coloriduxx e Felixexxx ...s2"

Bem, quem aqui nunca teve uma banda ou artista preferido ?

Seja ele quem for, esteja na ativa ou não, certamente a música já deve ter sido motivo de boas conversas e discussões com amigos e conhecidos.

Seja por motivos de comparação ou implicância sadia mesmo, daquela que a gente adora fazer com os amigos.

Assim como a tal "rivalidade entre bandas". Aquela velha história de que "se você gosta de banda X, NÃO deve gostar de Y em hipótese alguma", bla bla bla ... acho isso idiotice também, mas isso já me rendeu boas risadas.

Porém, na questão dessas bandas "coloridas" e "alegres", acho realmente complicado.

Venho tentando entender a configuração de tal movimento. Estabelecer correlações entre tantas vertentes conhecidas e com  importância histórica e cultural, como o  rock progressivo, o punk, o heavy e o thrash metal, o hard rock, o grunge, o britpop e até mesmo mais recentemente o revival do rock de garagem, com fortes influências do blues - d eonde começou tudo.

E não consegui entender nada, rs. Quer dizer, algumas coisas eu venho percebendo.

Nos últimos anos, passamos pelo martírio que foi o emo. Bandas péssimas, com pouca ou nenhuma diversidade de canções, e um visual com estética ora um pouco gótica, ora despojada. E expressões tristes. muito tristes. Não importava mais nada, o quanto tocassem ou soassem mal, a banda tinha que ser triste e estar com o visual dentro das duas concepções anteriores.

Felizmente, o boom emo perdeu sua força.

Perdeu ? Que nada. O emo parece ter sofrido alguma mutação.

E como resultado, temos uma nova vertente, exatamente o oposto da anterior. O rock colorido.

Se antes  deveria-se ser triste, e expressar aos quatro cantos que ninguém te entendia ou se importava e que o mundo era um lugar ruim, hoje a regra é se fazer exatamente o contrário.

Sim ! Se vestir com cortes berrantes e roupas em tamanho infantil, cabelos caprichosamente desarrumados,e cantar sobre coisas igualmente redundantes, porém de forma sempre otimista.

Aqui no Brasil, as bandas Cine e Restart são as mais "notáveis" de tal movimento. E, realmente, não há como não "notá-los", pois ao vê-los você tem a mesma impressão de estar olhando para um episódio de desenho japonês ficando a beira de um ataque epiléptico, tamanha a diversidade de cores fortes.

                        
                 Membros da banda Cine e Restart juntos. Dá pra saber quem é quem ? rs



Porém, vamos ao que importa : o trabalho autoral das bandas.

Não há o porque de avaliar cada uma separadamente, pois tratam de temas iguais.

 São canções vazias, feitas milimetricamente para pessoas vazias. Geralmente adolescentes ainda imaturos e que ainda não possuem o menor pensamento crítico. São um público nada exigente, e que está ainda "se descobrindo, se definindo" como seres humanos. E, principalmente, que consomem e vêem música de uma maneira completamente diferente da nossa quando tínhamos tal idade.

São um público nada exigente, e que está ainda "se descobrindo, se definindo" como seres humanos. E, principalmente, que consomem e vêem música de uma maneira completamente diferente da nossa quando tínhamos tal idade. E geralmente com imensa disponibilidade de tempo e infindável disposição para darem quantos posts, plays, follows, tweets e sei lá mais o que forem necessários, já que tais bandas e seus fãs se criam basicamente na internet.


A um mês atrás, um episódio que mostrava a "dedicação inabalável" dos fãs do Restart dominou a Internet. Uma produtora agendou uma sessão de fotos com os membros da banda e os seus fãs, distribuindo pulseiras que permitiam a entrada para apenas 250 "privilegiados". Porém, um número muito maior apareceu no lugar, e por medidas de segurança (rs), a sessão foi cancelada, dando início ao um divertido, triste e verdadeiro retrato da pré-adolescência brasileira fã de tal gênero musical :


Fãs da banda Restart se irritam com cancelamento e maus tratos





Entre as pérolas ditas pelos inconsoláveis guris, uma parece já ter entrado nos anais (ops ...) do linguajar coloquial brasileiro : o "puta falta de sacanagem" solto pela estudante Georgia Massa a cada dia ganha mais força e adeptos. Não estranhe se por aí você presenciar alguma pessoa dizendo essa frase ao se deparar com uma situação adversa.


A menina ficou tão "famosa" que depois se encontrou com os membros da banda :


Georgia Massa se encontra com a banda Restart  

Ao verem indivíduos que se comportam como eles, que se expressam como eles, se vestem como eles e com canções que tratam especificamente dos "únicos" temas que existem ou que parecem importar em sua realidade - paixonites, festas ; o que vestir para ir em festas ; arrumar uma paixonite em uma festa ... rs -, não tem erro : os caras se tornam ídolos dessa molecada,  e do nada. E seus fãs irão acompanhá-los fielmente, e por toda a "eternidade" que parece ser a puberdade.


entrevista com fã da banda Restart


A questão é : no que poderá se transformar o "happy rock" daqui a alguns anos ? Eu fico com medo - e dor nos olhos - só de pensar ...


                                                              Evolução ...



segunda-feira, 21 de junho de 2010

Vazio

Sempre vejo alguém reclamando do vazio.

Dizendo que se sente vazio. Que um lugar vazio é chato, ruim. Que uma pessoa vazia nada pode acrescentar.

Pois bem, hoje eu saio em defesa do que em determinados momentos é a minha única companhia, me ouve sem reclamar, sem pedir nada em troca : sim, o vazio.

O vazio não pode ser considerado tão inútil..

Como ele pode ser nada, se ele pode ser preenchido ?

Como pode ser esquecido, se ele sempre faz alguém se lembrar ?

O vazio conforta, por indicar que existe algo para ali ser encaixado.

O vazio liberta, por permitir que algo dali saia.

O vazio completa, por permitir a união entre o que é tudo e o nada.

Sendo assim, nada somos sem o vazio.

De volta ao front...

Após um bom tempo sem postar, estou de volta ! rs

E com uma enorme quantidade de coisas para escrever. Aos poucos, estou voltando à realidade. A realidade que tanto gosto, e que cuja distância me fez mal sem que eu pudesse me preocupar, já que estava distraído demais para ter tempo para si mesmo.

Quem quiser se ligar aí, ficarei feliz. Mas caso contrário, terei um bom lugar para servir de "confessionário", haha.


Até mais !

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Fantasia ,realidade,tudo junto ?

Quem nunca aqui passou um bom tempo jogando video game ?


Sim ! Não importa a idade,todos temos pelo menos um jogo dentro de nossos corações e memórias. SDeja salvando a Princesa Toadstool na pele do encanador Mario, juntando as Chao Emeralds com um alucinado Sonic,caçando tesouros e recompensas na pele de Samus Aran e desferindo Hadoukens ou Shouryukens na pele de Ryu e Ken, sempre tivemos bons motivos para passar hors e horas com um joystick na mão ...

Pois o joystick era o nosso volante, revólver, cursor, dentro das mais variadas aventuras. Nos permitia o inimaginável, desafiar as leias da física e o que mais fosse possível. Nossa imaginação criava asas,e voava ... e agora, nem joysticks existem mais soberanos. Temos diversos sensores de movimento e games em 3D que nos colocam dentro da aventura.


Pois penso o seguinte : os jogos de hoje parecem ir na contramão. O mote é recriar a realidade. desde simuladores de cotidiano como o famoso The Sims até a série Grand Theft Auto, parece que a fantasia não atrai mais atenção. Roubar um carro ou levar seu personagem para fazer compras parece ter mais atrativos do que salvar um mundo mágico...


Mas algumas séries parecem perceber e resgatar a fantasia através de boa spropostas,como a inserção de mitologia e folcore nos jogos. Os maiores destaques nesse quesito são as franquias God of War, que através da mitologia grega te coloca na pele do anti herói Kratos ( hoje tão popular quanto Mario ou Sonic),e  Assassin's Creed,onde você é um personagem que se aventura pela antiga Roma Renacentista.


Essa parece a saída : mesclar realidade e fantasia dentro dos jogos. A Informação é tanta e está tão rápida que não temos como nos afeiçoar mais a nenhum jogo ou personagem. Diferente dos anos 90,onde um único cartucho de SNES ou Mega Drive podia nos manter entretidos por horas, dias, semanas, meses ...

Onde vamos parar ? Se é que vamos parar em algum lugar ? Rs ...

sexta-feira, 12 de março de 2010

[Esporte] Quando vencer ou Perder não significa nada...


Amigos,como é encantador vermos o poder do esporte. Das impressionantes superações físicas,resultados épicos e momentos onde conflitos étnicos e religiosos caem por terra,tudo comprova que, quando o ser humano sente vontade,é capaz de colocar tudo em último plano para celebrar a sua existência através da prática do desporto de forma pacífica e equilibrada.Gostaria que analisássemos dois casos belíssimos que mostram a beleza do jogo limpo e da elegância dentro do esporte e que aconteceram essa semana :


A UEFA Champions League é o maior torneio de clubes do mundo,e seus jogos costumam render cifras exorbitantes. Só para termos uma idéia,a final da última edição que premiou o Barcelona como campeão e foi fundamental para o argentino Lionel Messi ser reconhecido como o melhor jogador em atividade no ano de 2009 foi a partida de futebol que mais gerou renda em toda a História.

Sim,dados impressionantes. Mas deixemos isso de lado por um breve momento. Na última quarta feira (10/03) no jogo de volta entre Milan x Manchester United,os ingleses impuseram uma rigorosa goleada por 4 a 0 aos rubro-negros da terra da Bota. Vitória e classificação indiscutíveis,expressadas através da sensacional atuação de Wayne Rooney. Porém a cena mais emblemática da partida aconteceu por volta de 30 minutos da etapa complementar. Ao substituir um companheiro de time no Milan,o astro David Beckham foi simplesmente ovacionado por TODO o estádio Old Trafford. Sim,amigos. Os torcedores do Manchester tinham todas as circunstâncias para pegar no pé do seu ex-atleta,ainda mais pelo resultado elástico e histórico,e mesmo assim o reverenciaram, a maioria de pé. Era possível ver faixas com dizeres como "Beckham : o filho de Manchester",e "O bom filho á casa torna". O jogador ficou visivelmente emocionado. O resultado pouco importou,na hora. Tudo o que os torcedores queriam era expressar o carinho e gratidão pelos 12 anos em que ele vestiu a camisa dos "Reds" e deu praticamente todos os títulos possíveis,celebrando a passagem dele pelo clube.

O vídeo bem curto pode ser visto no link a seguir : - http://www.youtube.com/watch?v=foIv_SM7nn4&feature=player_embedded -



Outro delicioso momento também ocorreu em uma partida de futebol. A seleção norte-americana feminina goleou impiedosamente o Haiti por 9 a 0. Ao tomar o último gol,a goleira da seleção haitiana Alexandra Coby desabou em lágrimas. Então,o que ninguém esperava aconteceu : Bryane Heaberlin,titular da meta ds EUA,correu por todo o gramado para consolar a sua adversária. Logo,TODAS as jogadoras americanas foram abraçar Alexandra,o que empolgou e emocionou a todos os presentes no estádio.

Perguntada posteriormente sobre o porque de sua atitude,Bryane disse : " Eu a vi chorando e isso foi muito duro para mim. Ela também é uma goleira e nós temos esse laço. Além disso, eu sei que ela perdeu pessoas próximas. Por isso dei um grande abraço e disse que ela foi muito bem, afinal, ela veio participar do torneio apesar de tudo que aconteceu. Tenho um respeito enorme por ela."

A terra natal de Alexandra sofre as consequências de um devastador terremoto que ocorreu a aproximadamente dois meses,deixando mais de 200 mil mortos e milhões de desabrigados.



Sim amigos,incrível as cenas que o esporte pode nos proporcionar,não ? Triste ver como num país com tantos atletas e equipes vitoriosas como o Brasil temos pouquíssimas atitudes dessa grandeza.

Que os torcedores do Manchester e Bryane possam inspirar a todos nós,ainda mais em tempos onde o sonho olímpico no Brasil mais parece uma grande maracutaia de irresponsabilidade,corrupção e descaso. Mais isso claro,é outra história...

terça-feira, 9 de março de 2010

[Música] Quando a demora é bem vida...


Amigos,essa é uma semana importante para os fãs de boa música.


Acaba de ser lançado "Valleys of Neptune",o disco com sobras de estúdio do mítico guitarrista e vocalista Jimi Hendrix. Nesse período onde foram completados 40 anos de sua morte inúmeras coletâneas e discos ao vivo foram lançados. A maioria com intuito puramente comercial e sem nada a acrescentar ao público sobre a obra deste extraordinário artista.

Pois bem,meus caro,felizmente comunico a vocês : não se trata de mais um simplório embuste.


"Valleys of Neptune" possui coesão,musicalidade,alma e propriedade. Não é apenas Hendrix e um bando de ótimos músicos ( lembrando que entre eles temos os lendários Noel Redding e Mitch Mitchel,companheiros do guitarrista no Jimi Hendrix Experience) tocando juntos. Cada música soa forte,e única. E deliciosa de se ouvir. Em tempos de artistas artificiais e sem personalidade,eu posso dizer : é gratificante ouvir algo inédito e desse nível,vindo de um músico tão revolucionário.



O disco começa suave e swingado,com a ótima "Stone Free". A bateria suave e versátil de Mitch Mitchel serve de cama para que Hendrix e o baxista Billy Cox se perfaçam com bons arranjos. O Refrão e os vocais de apoio são ótimos.

Temos agora a faixa-título. "Valleys of Neptune" é marcada por ótimas mudanças rítmicas (cortesia de Mitchell) e inspiradíssimos arranjos de guitarra. Os vocais de Hendrix são calmos porém firmes. "Better save your souls while you can", diz ele.

Em "Bleeding Love",o lado mais experimental e intuitivo começa a aflorar. Aqui a guitarra toma conta da música e é assistida por uma discreta e eficiente cozinha de baixo e bateria,as linhas são inspiradíssimas. Bends selvagems,acordes vibrantes,tudo está aqui. Ótima !

O começo de "Hear My Train A Comin" é arrastado,e as notas ao melhor estilo "Voodoo Child". A estrutura das músicas é parecida em algumas partes. Mais uma vez, temos um inspirado Mitchel,com sensacionas viradas e quebradas de tempo.

Curta e grossa, "Mr Bad Luck" mostra uma band amais contida,para que os riffs e solos possam sobressair. Detalhe para o baixo muito bem marcado.


E o que dizer de "Sunshine of Your Love" ? Certamente,um dos riffs mais conhecidos da história do rock 'n roll. temos aqui Jimi e seus asseclas numa jam desenfreada e frenética,com percurssão e solos estridentes e cortantes. A mudança de tempo no meio é matadora,e Hendrix começa a usar a guitarra de forma mais abafada,marcando ocrescimento da música,que chega a seu clímax : a banda toda está em chamas aqui ! Aumente até o último volume !

Mais bluesly do que nunca, "Lover Man" é marcada também pelo baixo reto. Jimi avisa : " Here comes the lover man".. e quem duvida ?

Temos aqui talvez a mais suave do disco,"Ships Passing Through the Night" . O destaque aqui fica para Noel Redding,que domina a música com uma grande linha de baixo. Ao final,Jimi estupra a guitarra .Sim,o engenheiro de som que ajudou Hendrix a projetar e e criar o pedal wah-wah que faz a cabeça de muito guitarrista famoso ( o que seria de Kirk Hammett e Tom Morello sem ele,não ?) afirmou quye ouvir ele solando era como "se os anjos estivessem falando." Aqui podemos ter certeza disso.

A clássica "Fire" surge,com Hendrix indo direto ao ponto : " Let me stand next to your fire ",cheio de malandragem. A banda toda inspirada mais uma vez,com ótimos vocais de apoio de Noel aqui.

A blueseira vem forte em "Red House". Difícil não se imaginar em um daqueles filmes clássicos,tomando um drinque e vendo a crooner da noite se apresentar cheia de sensualidade com essa música. Sim meus caros,uma músic anão precisa ser cheia de palavrões para soar provocante. nem mesmo ter letra. Basta deixar o feeling rolar.

Em "Lullaby For the Summer",Hendrix mostra como era mestre em fazer variações em cima de suas bases e riffs. Sua guitarra simples porém venenosa tem no baixo de Noel um grande aliado.


Para finalizar,uma balada. "Crying Blue Rain" começa delicada,e vai crescendo até se tornar uma maravilhosa jam. Improvisadores de mão cheia,Jimi,Noel e Mitch dão as cartas aqui,e mostrar como uma banda de verdade deve fazer. Ao conrário dos moleques mimados que acham que para compor hoje em dia basta se oitavar guitarras...


Sim,meus nobres. A audição desse disco é realmente ótima. Embora ele traga coisas que já eram conhecidas,as músicas inéditas valem a compra/aquisição digital. Para os que não conhecem a obra deste que é sem sombra de dúvidas o maior guitarrista da História,é um ótimo modo de se iniciar a adoração.

sábado, 6 de março de 2010

Vizinhos hostis...










Fale a verdade : Certamente,existe algum vizinho seu que lhe desperte sentimentos estranhos,ou até mesmo ruins.


Aquele que adora incomodar,parece ter prazer em ser desagradável e faz de tudo para remar contrea a maré...sim,desse tipo de figura que estou falando.

Aqui onde moro tem uma penca de pessoas assim. Pra falar a verdade,tem os tipos mais variados de vizinhos nada hospitaleiros : Uma mãe de famíla de menos de 18 anos que cria o filho a berros e beliscões,uma outra que foi mãe solteira e hoje é uma lésbica,a filha dela é uma gracinha e quase sempre está aqui em casa,pois não passa bons momentos devido a falta de cuidado da mãe. Mais para o lado,uma família mumerosa e extremamente mal- educada,que adora pedir,pedir e pedir,e adora tomar a rua de assalto com carros e motos. Sem falar nos barracos e brigas,que são praticamente semanais.

Porém,o pior deles é o que fica de frente para cá. Reúne praticamente todos os defeitos em sua pessoa,é arrogante,desbocado, se acha o centro das atenções. Possui a péssima mania de ligar o seu aparelho de som em volumes exacerbados,e com mais nefastos tipos de "música". Cokmo o aparelho fica de frente para a rua,o som costuma vir todo aqui para casa. Sem falar que o cara tem um estabelecimento a menos de 30 metros de casa,e vai de carro ! O pior disso é que ele não guarda o mesmo dentro se sua garagem. Pelo fato da rua ser estreita,mais um motivo para ele fazer isso. Mas não,adora incomodar. Quando chega algum caminhão de entregas aqui ou em outra casa da rua,é um verdadeiro pandemônio.


Essa guerra de convivência dura a quase 20 anos aqui. Nós aqui em casa fazemos o máximo para não incomodar,pois acreditamos que a nossa liberdade e privacidade são essenciais. Poém,nos últimos dois anos,ganhamos uma importante aliada. Eu toco bateria a praticamente 8 anos,e graças a boa vontade de um amigo,consegui ter meu próprio instrumento. Não costumo passar das 19 horas tocando,e isso em quatro ou cinco vezes na semana. Coloco livros sobre os tambores,para não fazer barulho e estudar o instrumento,e somento por uns 30 ou 40 minutos eu toco pra valer.

Apesar de todo o cuidado,mesmo sabendo que eles não merecem essa consideração da minha parte,incomodar parece divertido.

sexta-feira, 5 de março de 2010

É infantil se viver a infância ?











Já pararam para pensar em como as coisas mudam ?
Comparar o mundo,a moda,o jeito de se vestir e a mentalidade de ontem e hoje ?

Olha,isso pode ser bastante
estarrecedor.




Lembro-me de no alto dos meus 14 anos,não pensar em nada mais do que me divertir. Correndo,pulando,jogando futebol,brincando com outros amigos...não importava onde,como e quando,o lance era estar sempre feliz,e em movimento. Não passava pela minha cabeça ter algum tipo de status ou reputação entre os que também tinham a minha idade,eu não me importava com isso. Para estar feliz,em boa parte das ocasiões o nada me bastava, minha imaginação dava conta do resto.



Um adolescente hoje cresce com outros
valores. Para ser aceito pelo grupo ao qual acha vital pertencer,ele se veste e se expressa apenas da maneira que convém naquela microesfera. Muitas vezes o próprio não se sente a vontade fazendo isso,mas acha que precisa,senão será deixado de lado pelos outros colegas. Aceitar quem se é de verdade parece ser coisa em falta. É engraçado ver as meninas de hoje. Tornando-se mocinhas cada vez mais cedo,já se expressam e se portam como se fossem mulheres adultas,indepndentes e bem-resolvidas. Maquiadas,com roupas que mostram o corpo ainda se desenvolvendo.

Noto que existe uma pressão inerente hoje para que meninos e meninas percam sua infância cada vez mais rápido. Com tantos adventos tecnológicos,novidades e distrações,julgam não haver mais graça em simplesmente dar uma volta de biclicleta,andar de patins ou brincar de bola de gude. Seria até meio pretensioso de minha parte afirmar isso,mas a infância parece estar fora de moda,rs.


E nesse processo,cada vez mais parece ser normal que se tornem pais e mães antes dos 20 anos. Pois na pressa de se acompanhar o fluxo,o contato com os pais se perde,a curiosidade de perguntar aos mais velhos não existe. Tudo é substituído pela experiência sem conhecimento.


Eu particularmente me sinto feliz,por ter vivido minha infância e adolescência de forma tão natural. Se eu pude aprender que tudo tem o seu tempo,hoje todos querem ter cada vez menos tempo para tudo.

Um começo - e pra valer


Olá ! Bem,eu tenho tido por tempos a vontade de exteriorizar meus pensamentos e expressões. Sempre faltava algo. Era coragem,ou vontade,ou inspiração... Mas agora não há mais desculpas.

Essa é apenas uma saudação,para brindar a crianção deste espaço,onde
TUDO será comentado - música,filmes,sociedade,cultura inútil....enfim,rs.

Caso queiram comentar ou não,tudo bem. Mas as palavras existirão sempre aqui !